Foi colocado em vigor esta semana na China uma nova lei que proíbe a realização de cultos e reuniões onlines de religiões não autorizadas no país.
A nova medida prevê que o acesso legal à internet para fins religiosos só seja concedido aos chineses que participarem de atividades realizadas pelas cinco religiões autorizadas: budismo chinês, taoísmo, islamismo, catolicismo e protestantismo – a Igreja Católica Romana e outras três religiões protestantes estão incluídas na lista de permissões. As informações são do site Pleno News.
Porém, mesmo no caso das religiões autorizadas, o governo chinês irá monitorar os conteúdos publicados e as atividades planejadas. Elas são supervisionadas por organizações oficiais, como o Movimento Patriótico das Três Autoridades Protestante ou a Associação Budista da China, que por sua vez são supervisionadas pelo poderoso Departamento da Frente Unida de Trabalho do Partido Comunista.
As instituições religiosas que descumprirem a nova lei podem ser punidas por meio de advertências administrativas. Segundo o governo chinês, as atividades religiosas devem ser realizadas no "âmbito estipulado por leis e regulamentos e não devem prejudicar a saúde dos cidadãos, ofender a ordem pública e a boa moral, interferir nos assuntos educacionais, judiciais e administrativos, bem como na vida social".
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