A subsecretária de Estado de Diplomacia e Assuntos Públicos e porta voz do Departamento dos Estados Unidos manifestou em seu Twitter sua preocupação para com o grupo religioso das Testemunhas de Jeová, que foram proibidas de praticar sua religião na Rússia.
"Estamos preocupados com as recentes detenções de Testemunhas de Jeová na Rússia. A Rússia deve libertá-las e os outros 100 prisioneiros por suas crenças religiosas, muitos deles acusados sem fundamento de crimes de extremismo", escreveu em seu Twitter.
Após o comentário, a embaixada da Rússia nos Estados Unidos reagiu às afirmações de que há "presos políticos" que "devem ser libertados" e alegou que Moscou "rejeita qualquer tentativa de interferir" em seus assuntos internos.
No entanto, a Rússia classificou o grupo religioso das Testemunhas de Jeová como extremistas, proibiu suas atividades no país alegando que violam seus estatutos e que infringem a legislação russa de combate ao extremismo. A decisão dos tribunais russos foi de que todos os bens pertencentes a organização das Testemunhas de Jeová na Rússia fossem confiscados em favor do Estado Russo. Na audiência de apelação, um perito em religião, dois advogados e um jornalista expuseram essa injustiça.
Mas, não pára por aí. No dia 6 de julho desse ano, um casal de Testemunhas de Jeová foi setenciado a prisão preventiva. Essa foi a primeira vez que uma mulher Testemunha de Jeová foi presa na Rússia desde que a decisão da Suprema Corte proibiu as atividades das Testemunhas de Jeová. Agora, ao todo, 21 homens e uma mulher estão presos na Rússia por causa de sua fé - um crime para a Rússia!
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