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Delegada fala sobre o assassinato da menina de 7 anos em Petrolina

Em uma coletiva de imprensa apresentada na última sexta-feira (11), em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, a delegada Sara Machado falou sobre o caso do assassinato da menina de 7 anos durante uma festa de formatura.

Beatriz Angélica Mota, filha de um professor de inglês, foi morta a facadas durante a festa. O crime chocou a cidade de Petrolina e teve repercussão nacional. Segundo a delegada, uma força tarefa envolvendo Policiais da 1ª Delegacia de Polícia, da 214ª Delegacia de Polícia, de Agentes da Polícia Federal e do 5º Batalhão da Polícia Militar estão empenhados na investigação do caso. Por meio de linhas de investigação a polícia já tem alguns suspeitos, porém, não foram divulgados para não atrapalhar as investigações.

Boatos também circularam a internet publicando inclusive fotos de três possíveis suspeitos, mas a delegada deixa claro que essas notícias são falsas. A delegada ainda salienta que não passam de boatos e sugere que não se espalhe fotos, visto que além de atrapalhar as investigações, quem espalha tais boatos está cometendo crime, pois poderá estar contribuindo para acusar pessoas que são inocentes. “A gente ainda não está divulgando as linhas de investigações para não comprometer o trabalho que vem sendo realizado. Alguns suspeitos ou pessoas que foram vistas nas imediações foram descartadas, após o depoimento e o não reconhecimento. E, as demais linhas, a gente não pode divulgar. Não temos ainda uma motivação certa. Estamos investigando. Então, seria precipitado informar algo nesse sentido. Até o momento a gente não tem conclusão quanto a autoria ”, relatou a delegada.

Quantos as provas foram recolhidas pelo Instituto de Criminalística (IC) a faca que estava cravada no corpo da criança. “Todos os procedimentos foram providenciados. O IC fez um levantamento do local vendo possíveis estruturas físicas que possam ter algum tipo de impressão digital e material genético que pode ter sido dispensado no local como cabelo, resto de pele. Tudo isso está sendo analisado pelo IC que tem mais propriedade para falar do assunto”, ponderou Sara Machado.

Também, com respeito as informações sobre um homem, com vestimentas que não eram de festas e que foi visto no local, a delegada esclareceu que a participação no crime foi descartada. “Fizemos a identificação de uma pessoa com essas características. É uma linha que a gente começa a descartar e trabalhamos com um segundo suspeito, onde nos passaram as características e aí sim estamos em busca dessa nova pessoa”, disse a delegada.

Também foi enfatizado que mesmo com toda a equipe em campo não é possível afirmar quando o crime será solucionado.

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