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Secretaria de Saúde afirma que Zika vírus não impede aleitamento materno

Na tarde da última quinta-feira (03) a Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou sua posição oficial sobre o aleitamento materno por mulheres com Zika, após suspeita de que a amamentação poderia transmitir o vírus para o bebê.

A SES concorda com o comunicado publicado anteriomente pelo Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e pela Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano em que mostra que não existe evidências para se modificar a conduta no que diz respeito ao aleitamento materno.

Essa mesma posição foi adotada por Vilneide Braga, coordenadora do Banco de Leite Humano do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip).

Segundo Vilneide, é importante acalmar as mães, esclarecer dúvidas e derrubar mitos sobre as questões. “Isso é uma conjectura, a possibilidade de transmissão pelo leite humano, mas, assim como outras doenças, é um risco muito menor. Assim como a partícula viral, o leite vem com o anticorpo que a mãe produziu. Se o bebê está num ambiente em que a mãe tem zika, ele também tem o risco, mas esse risco de pegar pelo leite é infinitamente menor do que ele pegar pelo mosquito”, explica Vilneide.

Ainda segundo Vilneide, o foco deve ser a transmissão intrauterina pelo zika, que é o que pode causar microcefalia. “O problema mais sério é a aquisição do vírus durante a gravidez. Não temos por que desaconselhar o aleitamento materno. É que, como tudo é muito novo, as pessoas acabam fazendo terrorismo”, acalma a especialista.

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