Em entrevista a um programa de TV, as mães dos adolescentes mortos durante uma tentativa de assalto dentro do metrô em Afogados, afirmaram que não sabiam da conduta dos filhos.

A mãe de Davi Graciano Ramos, 16 anos, alegou que o jovem saía de casa dizendo que iria vender pipoca e água na Estação Largo da Paz, para ajudar nas despesas da família. "Ele trabalhava lá há três meses e chegava em casa se queixando que tinham tomado a mercadoria dele", comenta a mãe, que completa: "com o dinheiro que ele arrumava, ajudava com as contas em casa".

Já a mãe do outro jovem morto, Leandro Mariano da Silva, de 19 anos, é doméstica e afirmou que não conseguia acompanhar as atividades do filho por conta do seu trabalho. Ela saía cedo e voltava tarde para casa. Devido sua rotina, não conseguia ter uma aproximação com o jovem, porém, desconhecia que ele estivesse envolvido com a criminalidade.

Segundo a polícia, os dois jovens foram assassinados a tiros por um policial a paisana dentro do vagão de metrô na Estação Largo da Paz, em Afogados. O policial teria presenciado o roubo. Um outro adolescente, de 16 anos, também envolvido no assalto, foi apreendido.

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