Nesta sexta-feira (17) os professores pernambucanos se reuniram pela manhã e decidiram manter a greve deflagrada no último dia 10. O Tribunal de Justiça de Pernambuco considera a greve ilegal e determinou a suspensão da greve sob multa de R$ 30 mil por dia contra o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (Sintepe).

Após a Assembleia um grupo de 500 professores e alunos sairam em caminhada pela Avenida Cruz Cabugá, em direção à Vice-governadoria. Lá, uma comissão formada por oito pessoas, entre elas o presidente do sindicato, 

Fernando Melo, e diretores da entidade, foi recebida pelo vice-governador, Raul Henry. Na reunião de aproximadamente 45 minutos, a categoria apresentou algumas reivindicações -- reajuste de 13,01% para todos os professores, rediscussão do plano de cargos e carreiras e melhoria da infraestrutura das escolas -- e, de acordo com o Sintepe, Henry disse que as encaminharia ao governador Paulo Câmara. A assessoria de comunicação da Vice-governadoria, no entanto, informou que Raul Henry se comprometeu a levar as reivindicações aos secretários de Educação e Administração, que são as pessoas designadas pelo governo para lidar com essa negociação.

Também na manhã desta sexta-feira, um grupo de alunos da cidade de Carpina realizaram uma passeata onde cobraram do governo do estado a melhoria na educação bem como o pagamento do piso nacional do magistério para toda a categoria.

De acordo com o governo do estado, o aumento não foi dado a todos os professores porque Pernambuco já pagava o piso superior ao valor estipulado pelo governo federal. Aqueles que recebiam abaixo do piso, que eram 4.060 professores, foram contemplados com o projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa, que concedeu o aumento de 13,01%.

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Fotos: Marina Barbosa e José Mailson

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